Muitos fatores são associados ao desenvolvimento da alergia alimentar e o histórico familiar parece ser o componente mais importante.

O meio ambiente também tem uma interferência e muitos trazem teorias para que possamos ter maior compreensão de possíveis estratégias de prevenção, já que o meio ambiente engloba fatores de risco modificáveis.

De maneira geral, temos como válidas as seguintes recomendações:

1) Evitar fumo e álcool durante a gestação;

2)Manter aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, sem a introdução de leite de vaca e de alimentos complementares até os seis meses de vida do bebê;

3) Uma das principais causas de sensibilização ao leite de vaca é a exposição precoce. Na eventualidade do recém-nascido não poder receber leite materno, o ideal é informar a equipe sobre o histórico familiar de alergia, para que sejam consideradas outras opções pelo profissional de saúde;

4) A mãe pode seguir uma dieta saudável e equilibrada para ajudar a modular o perfil imunológico de bebê. Não há evidências que suportem a retirada dos alimentos alergênicos da dieta, seja na gestação ou na lactação, para prevenir o aparecimento da alergia alimentar.

5) Também não há evidências de que possa haver alguma vantagem em se evitar a exposição aos alimentos potencialmente alergênicos, consulte sempre um profissional de saúde para avaliar o seu caso.

6) Sabemos que as bactérias intestinais têm um papel importante para o sistema imunológico, mas mais estudos são necessários para entender a ação dos probióticos na prevenção da alergia alimentar.